A aprendizagem de língua estrangeira (LE) é mais do que a aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas (BRASIL, 1998), portanto a aprendizagem de uma LE é um processo mais amplo. Desse modo a LE conquiste um espaço mais dinâmico em sala de aula, fazendo com que os professores rompam com a visão tradicionalista (aqui entendida sob formas de concepções estruturalistas) da aprendizagem de línguas. Porém, ainda são muitos os problemas que acorrem no ensino de LE, principalmente nas escolas públicas. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo analisar as teorias que os professores de educação básica demonstram entre suas afirmações e suas práticas. A pesquisa foi feita com os professores de Língua Inglesa da rede pública da cidade de Ubajara, localizada na região Norte do Estado do Ceará. Responderam ao questionário professores formados e não formados na área, mas que por motivos diversos lecionam a disciplina em sala de aula. O que para Almeida Filho (2012) é um dos problemas, dentre outros, que ocorrem no ensino de LE. Para chegarmos as conclusões utilizamos o sistema de transitividade (HALLIDAY, 1994) para analisar o discurso dos professores. Durante as análises foi percebida uma semelhança bastante significativa entre as respostas dos professores, principalmente no que se refere a gramática e as maneiras de trabalhar a disciplina em sala de aula, e apesar do que diz os PCNs, sobre o ensino reflexivo de línguas é possível notar no discurso dos professores uma visão tradicionalista e não reflexiva do ensino, isso foi percebido nas análises das questões sobre suas práticas docentes.