Resumo: A escola é um lugar em que as pessoas se interagem mutuamente, seja pela língua que falam ou por meio de práticas culturais comuns. Por isso é importante que atributos como a cor da pele, textura do cabelo e constituição física não faça a menor diferença para aqueles que ali estão inseridos. Sabemos que o cenário atual passa pelo o reconhecimento da pluralidade e diversidade de sujeitos e de culturas com base no respeito e tolerância recíproca, não concebendo as diferenças culturais como sinônimos de inferioridade ou desigualdade. Neste contexto, considerando que a escola tem um papel a cumprir, será apresentado neste artigo um relato de experiência de um projeto pedagógico desenvolvido com o livro de literatura infantil: Pretinho meu boneco querido, vivenciado com turmas do ciclo de alfabetização das séries iniciais do 1º a 3º ano de uma escola pública na zona rural de Massaranduba na Paraíba, estas ações teve como objetivo conscientizar os educandos para uma reversão do imaginário social sobre o processo racial a partir de uma nova prática pedagógica. O trabalho descreve todas as etapas vivenciadas em sala de aula e nas casas das famílias dos alunos. O livro de Literatura usado nas rodas de leitura e no desenvolvimento de todo o projeto se constituiu como um elemento chave na construção desse espaço, pois possibilitou através das discussões e oficinas desenvolvidas a aquisição de novos conhecimentos a cerca do racismo e se possível até mudar a realidade e quebrar antigos paradigmas. As conclusões apontam para a importância das atividades lúdicas como sendo significativas para as crianças.
Palavras-chave: Escola, Preconceito, Desigualdade.