Este trabalho tem o objetivo de analisar como o psicopedagogo pode atuar na aproximação da lei da educação inclusiva à realidade. Busca investigar a educação inclusiva no Brasil e no Estado do Ceará, mais precisamente, se a mesma é para todos. Procura mostrar como acontece a construção de uma cultura inclusiva e se perquire a necessidade da presença de um psicopedagogo no trabalho institucional face à inclusão. Na acepção da palavra, inclusão é ato ou efeito de incluir-se; também pode ser entendida como um conjunto de meios ou ações que são tomadas para se evitar a exclusão; ou, está relacionada àquelas pessoas que não possuem as mesmas oportunidades na sociedade. E é a partir desse conhecimento que surgiu a necessidade de se perguntar sobre alguns aspectos relacionados à problemática da inclusão, mais especificamente ao acesso de todos à educação, apesar das diferenças. A pesquisa terá como aporte metodológico a pesquisa bibliográfica, para isso serão usados os autores Marconi e Lakatos (2007). Autores como Pierre Bourdieu (1998), apresentando suas principais contribuições à educação, Maria Teresa Eglér Montoan (2003) e Romeu Kazumi Sassaki (1997) serão usados para engrandecer o tema inclusão escolar, bem como a leitura de outros estudiosos. Há de se destacar que será feita uma análise de documentos legais relacionados à inclusão, mais especificamente a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/Lei 9394/96 (1996), a Política Nacional para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência/Decreto 3298/99 (1999), O Estatuto da Criança e do Adolescente/Lei 8069/90 (1990), dentre outras. Como considerações finais, tem-se que inclusão escolar é um processo bastante difícil e que se está engatinhando. Assim, para que ocorra de fato a inclusão, é necessário quebrar barreiras, a fim de que se rompa o tradicionalismo nas escolas.