Esse relato de experiência se originou a partir de visitas às crianças em tratamento contra o câncer no Hospital do Açúcar e em contato com o Instituto Artur Amorim, que presta assistência às crianças e seus familiares, ambos localizados em Maceió-AL. Então durante um ano, foram feitas visitas todas as semanas nas quartas-feiras. As brincadeiras adequavam-se às possibilidades do paciente, sendo que estas eram realizadas na recepção da casa da criança, dentro do Hospital do Açúcar.A maioria das crianças em tratamento é do interior do Estado e, normalmente, passam longos períodos longe da escola, seja por internamentos prolongados ou por conta da imunidade muito baixa em decorrência do tratamento. A pesquisa teve por objetivo retirá-las do foco da doença/tratamento e desenvolver um trabalho pedagógico e lúdico, por meio dos livros, letras e jogos pedagógicos, que melhorassem o letramento, raciocínio lógico e a motricidade. Por meio de suas escolhas na leitura era possível realizar uma breve sondagem e articuladas as historias distribuíam também desenhos de personagem. Utilizou-se por metodologia a intervenção por meio de livros de literatura infantil, alfabeto móvel e jogos pedagógicos (memória, dominó de letras e figuras, etc). Acredita-se que com esse projeto começará a ensaiar a curricularização da extensão e ao mesmo tempo inserir os estudantes da Pedagogia na área de Pedagogia Hospitalar. Conclui-se assim que a brincadeira e a contação de historia amenizam os traumas da espera angustiante da quimioterapia e dos resultados de exames, otimizando o desenvolvimento de projetos de extensão que possam propor a alfabetização dessas crianças.