Não é o estudante que fracassa, é o ensino que está mal projetado, está fragmentado. Algumas escolas ainda são consideradas apenas espaços de tédio e desinteresse. Qual o objetivo da Educação? Aprender? Aprender o que? Conhecimentos ou o Desenvolver no aluno a capacidade de tomar decisões, formando cidadãos mais críticos? A essência da contextualização é a capacidade de “problematizar a relação entre dois mundos – saber científico e conhecimento cotidiano, pois a natureza faz parte de ambos”. A experimentação é essencial para um bom ensino de ciências e a aprendizagem científica dos alunos. A química é uma ciência experimental, é necessário que o estudante tenha contato com os fenômenos químicos, é importante que eles observem e cheguem ao conhecimento desse ramo da ciência. É necessário que o professor assuma seu papel de mediador, no processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva da educação transformadora, defendida por Paulo Freire. O presente trabalho, realizado no período de setembro de 2017, teve como objetivo abordar o ensino de química de forma contextualizada, analisando o teor de álcool na gasolina, e assim verificar se a mesma está dentro das normas exigidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, gás natural e biocombustível), com intuito de avaliar e melhorar de forma significativa a aprendizagem dos 19 alunos do 3º ano do ensino médio, sobre os conteúdos de misturas homogêneas e heterogêneas, geometria molecular, densidade e polaridade das moléculas. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, realizado em uma escola pública no município de Campina Grande, no Estado da Paraíba. Pôde-se observar uma aprendizagem relevante sobre os conteúdos de química, provando que a experimentação foi essencial para essa aprendizagem significativa, pois é por meio de atividades diferentes que podemos notar o estímulo e interesse do aluno pela disciplina.