A antropoentomofagia consiste na ação humana de se alimentar de insetos. Tal hábito já foi mais comum dentre a população mundial como um todo, restando hoje apenas alguns povos que ainda mantêm esse costume, geralmente em países orientais e comunidades tribais. Levando em consideração o rico valor nutricional, principalmente proteico que os insetos apresentam, adotá-los na alimentação, uma vez que estes sejam de procedência confiável, é uma ideia promissora, já que se projeta um futuro em que a quantidade de alimento produzido não será suficiente para a humanidade, e uma das alternativas para contornar tal problema seria comer insetos. Trabalhar isso em sala de aula é um desafio que conflita diretamente com a educação vinda de casa e construída naqueles alunos até então. A utilização de recursos didático-pedagógicos busca preencher as lacunas deixadas pela aula tradicional, trabalhando o conteúdo de forma mais diferenciada, levando os alunos a participarem do processo de aprendizagem. Apresentar o tema com aulas expositivas-dialogadas é fundamental para preparar a turma. Cada vez mais, modelos alternativos às aulas tradicionais estão sendo adotados por professores, e vêm ganhando espaço no meio pedagógico, principalmente, por apresentar resultados positivos no que diz respeito ao aproveitamento da turma. É interessante que eles vejam que essa prática é comum em outros países, e que também pode ser comum aqui. Buscou-se apresentar a antropoentomofagia a um público-alvo composto por estudantes do ensino superior, almejando-se que por meio dessas pessoas que conheceram a antropoentomofagia, essa prática possa ser popularizada na sociedade, e aos poucos reverter o alto preço de mercado por falta de demanda, a um preço que esteja de acordo com o custo de produção, se tornando assim, mais acessível a todos.