Os longas-metragens animados, a mídia e o cinema em geral, podem ser considerados reprodutores/inventores de representações que sugerem comportamentos, identidades sociais e culturais, dentre elas a identidade de gênero e concepções da velhice. Desta forma, esse trabalho objetiva analisar criticamente as representações de idosos nos filmes animados Disney, elencando as personagens de Majestade, Sultão e Carl, entre os anos de 1950 a 2009, pertencentes as animações, a saber: Cinderela, Aladdin e UP-Altas Aventuras. Trata-se de uma produção qualitativa, do tipo explicativa, usando de revisão bibliográfica acerca da temática de representações, velhice masculina na cultura ocidental e filmes animados. Como resultados e discussão, observou-se que alguns filmes animados baseiam-se em contos de fadas, onde ambos possuem o foco de lidar com objetivos universais, tornando a experiência do leitor/ouvinte/telespectador algo subjetivo e desenvolvedor de resoluções de conflitos internos. Dos filmes, avaliou-se que os lançadas antes dos anos 2000, Cinderela e Aladdin, apresentam os idosos como personagens secundários, preocupados com o casamento a fim da procriação de seus filhos, enquanto que em UP-Altas Aventuras, visualiza-se a imagem do idoso como um ser ativo e protagonista da trama. Buscou-se enfatizar também acerca das sexualidades das personagens, encontrando-se referências em todos os longas-metragens. Com isso, concluiu-se que a velhice é uma experiência singular ao indivíduo, porém, possui percepções culturais, as quais mostraram-se discrepantes nas tramas antes e após os anos 2000, onde de um idoso secundário e preocupado com seus filhos, encontrou-se um idoso protagonista, sem filhos, independente e sem conselheiros.