Artigo Anais COPRECIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-7885

QUANDO INCLUÍMOS? PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE SURDOS EM UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Palavra-chaves: SURDEZ, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, EQUIDADE Comunicação Oral (CO) GD06 - Formação de Professores
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      Pensar a educação da pessoa surda, é ter em mente todo um sistema que envolve a  sociedade, os órgãos fomentadores, os governos e etc. Daí a  necessidade de se olhar para a pessoa surda como um ser em potencial, dotado de saberes e desejos em aprender. Porém, observa-se que as práticas adotadas e os caminhos trilhados pela educação de surdos encontram-se diante de uma encruzilhada, aproximando-se com os paradigmas da educação especial, que se definem como um subproduto da educação, cujos componentes ideológicos, políticos, teóricos, etc. são, no geral, de natureza discriminatória, descontínua e anacrônica, conduzindo a uma prática permanente de exclusão e inclusão. A influência preponderante exercida pela ideologia clínica na educação de surdos é um dos principais fatores para o fracasso nos ambientes educacionais. Com isto, o presente trabalho buscou a partir de uma revisão bibliográfica entender, analisar e refletir sobre as práticas que rodeiam as instituições educacionais, levando em consideração a realidade existente na educação que é oferecida para os surdos. A partir das reflexões feitas ao longo da pesquisa, identificou-se que as escolas estão arraigadas de uma ideologia a qual inserem os alunos com diferenças em espaços discriminados e considerados incapazes, dessa forma deve ser repensada a educação que é oferecida para os surdos. Cremos que a inclusão é mais que acessibilidade ou um simples improviso para afirmar que se inclui, é preciso o envolvimento de todos nesse processo, além de formação e preparação para superar tais questões, e a escola sozinha não conseguirá dá conta de toda essa demanda social.
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Publicado em 27 de novembro de 2017

Resumo

RESUMO Pensar a educação da pessoa surda, é ter em mente todo um sistema que envolve a sociedade, os órgãos fomentadores, os governos e etc. Daí a necessidade de se olhar para a pessoa surda como um ser em potencial, dotado de saberes e desejos em aprender. Porém, observa-se que as práticas adotadas e os caminhos trilhados pela educação de surdos encontram-se diante de uma encruzilhada, aproximando-se com os paradigmas da educação especial, que se definem como um subproduto da educação, cujos componentes ideológicos, políticos, teóricos, etc. são, no geral, de natureza discriminatória, descontínua e anacrônica, conduzindo a uma prática permanente de exclusão e inclusão. A influência preponderante exercida pela ideologia clínica na educação de surdos é um dos principais fatores para o fracasso nos ambientes educacionais. Com isto, o presente trabalho buscou a partir de uma revisão bibliográfica entender, analisar e refletir sobre as práticas que rodeiam as instituições educacionais, levando em consideração a realidade existente na educação que é oferecida para os surdos. A partir das reflexões feitas ao longo da pesquisa, identificou-se que as escolas estão arraigadas de uma ideologia a qual inserem os alunos com diferenças em espaços discriminados e considerados incapazes, dessa forma deve ser repensada a educação que é oferecida para os surdos. Cremos que a inclusão é mais que acessibilidade ou um simples improviso para afirmar que se inclui, é preciso o envolvimento de todos nesse processo, além de formação e preparação para superar tais questões, e a escola sozinha não conseguirá dá conta de toda essa demanda social.

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