Diante desta problemática e tendo o enfermeiro como o profissional que está diretamente relacionado ao tratamento de feridas, questiona-se: será que o enfermeiro na atenção primária, desenvolve ações de educação em saúde para assistir a pacientes portadores de feridas? Objetiva-se com este trabalho, verificar como os enfermeiros atuam na educação em saúde para assistir aos pacientes portadores de feridas na atenção básica e contribuir para uma melhor compreensão da assistência de enfermagem ao cliente com feridas. A ferida é também um problema socioeconômico e educacional. Seu tratamento consiste em um processo complexo e dinâmico, que depende de avaliações sistematizadas, prescrições distintas de frequência, tipo de curativo ou coberturas, mas principalmente de educação em saúde para que as culturas populares não interfiram nos tratamentos indicados. A evolução da ferida está diretamente relacionada com os fatores intrínsecos do cliente, inclusive seu estado psicológico, pois para a cicatrização das lesões são importantes tanto o estado fisiológico como o emocional. (SILVA, 2011) Por esse motivo, o enfermeiro pode atuar como educador da população a fim de minimizar os danos que a ferida pode acarretar na saúde do cliente de forma mais enfática nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) que é uma das portas de entrada do sistema de saúde (FONTES 2011). Concluiu-se que para prestar o cuidado aos portadores de feridas na atenção básica, é sem duvidas um desafio de toda a equipe de enfermagem. O portador de lesões de pele deve ser visto de forma holística, ou seja, em toda sua dimensão, como sendo um ser biopsicossocial e espiritual.