A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) foi reconhecida em 1981, nos EUA (Estados Unidos da América), a partir da identificação do comprometimento do sistema imune de indivíduos adultos com práticas, exclusivamente, homossexuais (masculinos) o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença. Contudo, a identificação do agente etiológico, o vírus HIV, e o desenvolvimento de testes para a detecção de anticorpos contra ele permitiram posteriormente a identificação dos indivíduos portadores assintomáticos (VERONESI; FOCACCIA, 2006). O ato de gestar é determinado pelo significado atribuído à maternidade e a preocupação em gerar uma criança sadia. No contexto da infecção pelo vírus do HIV, a gestação é vista com diferencial, pois além de se tratar de uma doença crônica, desperta nas gestantes sentimentos de receio e culpa com relação à possibilidade de transmissão do vírus para o feto. No contexto da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV/AIDS, a gestação e a maternidade são mencionadas por Carvalho et al (2009) com diferencial, pois além de lidar com o
diagnóstico de uma doença crônica e estigmatizante existe também por parte dessas gestantes sentimentos de receio e culpa com relação a possibilidade de transmissão do vírus para o feto. O resumo trata-se de um ensaio teórico reflexivo que propõe a discussão acerca dos trabalhos realizados pela equipe de saúde acerca de realizações de grupos de gestantes acometidas por Infecções Sexualmente Transmissíveis, palestras e salas de espera, fazendo efetivar a educação em saúde para elas no período do pré-natal e pós-parto. Como bases para a pesquisa tivemos monografias, artigos, o caderno de atenção básica do Ministério da Saúde para HIV/AIDS, hepatites e outras DST e o manual técnico pré-natal e puerpério atenção qualificada e humanizada, manual de
ao pré-natal do ministério da saúde e periódicos publicados. O ensaio teórico tem como fundamentos a exposição lógica e reflexiva, além da argumentação minuciosa, com elevado grau de interpretação e julgamento pessoal. Tendo como base pesquisas anteriores e atuais que o sexo feminino bem como pessoas homossexuais fazem parte do grupo de alto risco de infecção pelo HIV/AIDS, faz-se necessário um olhar mais criterioso da equipe multiprofissional principalmente sobre mulheres no processo gestacional, onde engloba o período pré e pós-parto, utilizando salas de esperas, palestras entre outros recursos que envolvam estratégias em grupo, fazendo com que elas troquem experiências e possam tirar suas dúvidas sem medo, além de ser mostrado a elas como evitar a infecção cruzada, e mostrar também que não é pelo fato de ela ser portadora, que a criança será. O apoio recebido pelas mulheres é um fator que lhes dá sustentação para que não desistam de se cuidar, que lhes mostra
que vale a pena tratar-se e que reforça constantemente que outras pessoas se importam e se preocupam em ajudá-las. Ser aceitas pelos familiares, poder contar com ajuda para criar os filhos e para realizar o tratamento lhes dá suporte, por isso que o serviço de saúde e os profissionais que as atendem são elementos de apoio para estas mulheres.