INTRODUÇÃO: Desde os primórdios da humanidade, a terapêutica humana se baseia no uso de plantas medicinais, expandindo suas técnicas até os dias atuais, onde muitos fármacos contêm, em sua composição, extratos vegetais. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo relacionar o conhecimento dos profissionais da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e o seu fator contributivo na implantação da Fitoterapia nesta. METODOLOGIA: Foi realizada busca ativa utilizando como base de pesquisa a Biblioteca Virtual em Saúde. Os descritores utilizados foram “fitoterapia” e “SUS”, como sigla do Sistema Único de Saúde, considerado um descritor pelo DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), sendo obtidos nove resultados e selecionados, então, três artigos destes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A falta do conhecimento acerca da Fitoterapia, principalmente de sua conceituação, é apontada como uma possível lacuna deixada na graduação, na pós-graduação e também em capacitações, como forma de incentivo da implantação da Fitoterapia, uma das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) reconhecida pelas Políticas Nacionais e por vários conselhos profissionais, como o de Enfermagem. Outro ponto conclusivo foi acerca da menor porcentagem de distribuição da planta viva, in natura, quando comparada a outras formas de apresentação, como extratos vegetais e planta seca. Confere-se a esse fenômeno a dissociação comum entre a horta e o plantio das plantas medicinais e a unidade de saúde, realidade que pode ser alterada com a implantação das Farmácias Vivas já aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), nas próprias Unidades Básicas de Saúde.