No contexto contemporâneo o professor de história lida com certas dificuldades que o ambiente escolar impõe. Tais dificuldades enquadram-se principalmente no tipo de aluno ao qual o professor tem que se adequar, um aluno que foi construído em seu tempo, um tempo de tecnologias, de possibilidades, de rapidez e de dinamismo. E a principal questão que se apresenta como desafio da prática docente é: Como passar o conteúdo histórico de maneira que mantenha a atenção, o interesse e a curiosidade do aluno? Este trabalho surge com intuito de promover uma reflexão sobre a necessidade de revisão e inovação de metodologias e práticas educativas, assim como apresentar o recurso da música como uma possibilidade viável em sala de aula como auxílio ao professor no processo de ensino e aprendizagem, destacando pontos que merecem atenção na hora do planejamento e na prática efetiva de sua utilização. Como apoio a tal objetivo de pesquisa, nos atemos a analisar o uso da música em aulas de história em um colégio de ensino fundamental do município de Esperança/PB. Para promover tal discussão, dialogo com NATIVIDADE (2008), onde nos apresenta noções da importância que a música pode ter no processo de desenvolvimento cognitivo e psicossocial dos alunos, assim como PEREIRA (2007) onde a mesma promove um debate sobre como este recurso viabiliza o desenvolvimento de certas habilidades interpretativas. Como bem nos lembra PROST (1996) a questão é a grande chave do processo de pesquisa, e no desenrolar das reflexões promovidas neste artigo, a questão inicialmente imposta se reflete em possibilidades práticas, o que é ainda mais rico para o campo educacional. A música é um recurso que tem forte presença na vida dos discentes, apresentam situações e uma linguagem acessível ao seu mundo e ao seu cotidiano. Sua utilização em sala de aula, e em especial nas aulas de história, apresenta grande potencial, mas assim como toda metodologia de ensino ela deve ser trabalhada corretamente, sob a luz de planejamentos e certas diretrizes, para não correr o risco de ser usada como mero passatempo.