INTRODUÇÃO: A infertilidade é um problema associado à saúde pública, porém o acesso a centros de diagnóstico e tratamento ao casal infértil não é tão fácil, deixando um papel essencial para a Medicina Integrativa e Complementar, como o uso da fitoterapia. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é trazer uma das práticas da Medicina Integrativa e Complementar, a Fitoterapia, como alternativa tanto para mulheres inférteis como para a promoção à saúde pública. METODOLOGIA: Foi realizada busca ativa utilizando como base de pesquisa a Biblioteca Virtual em Saúde. Os descritores utilizados foram “fitoterapia” e “infertilidade feminina”, sendo obtidos vinte e sete resultados. Foram selecionados, seis artigos destes, todos na Língua Inglesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Mulheres jovens, casadas e com menos escolaridades foram as mais prevalentes quando se analisou a busca às plantas medicinais para o tratamento da infertilidade, também relacionando esses dados com o atraso na procura do profissional médico e com a omissão do relato do uso das plantas medicinais. Também se foi visto que as mulheres que mais recorreram às práticas alternativas foram aquelas com algum fator de risco sobrejacente à infertilidade, como endometriose, ciclos menstruais irregulares e fibroses. Uma metanálise indicou que em uso de ervas medicinais chinesas, a taxa de gravidez foi 1.74 vezes maior que no grupo em uso exclusivo da chamada medicina ocidental.