O processo de amamentar é biologicamente definido e complexo, por ser condicionado culturalmente, tornando-se uma ação dependente de fatores, ideologias e determinantes que resultam das condições concretas de vida, sendo determinado por diversos fatores, dentre eles, sociais, econômicos e experiências pessoais. O aleitamento materno traz benefícios para o binômio mãe-bebê e a família, possibilitando diversas vantagens, devendo a equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) conhecer a realidade das gestantes e puérperas, reconhecer os fatores que agem negativamente no processo de amamentação. Diante disso, o estudo objetivou promover estratégias para o incentivo da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade em USF. Foram realizadas palestras, oficinas e rodas de conversas entre fevereiro e maio de 2015, com os seguintes temas: orientações sobre cuidados com o recém-nascido; benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses; dúvidas e anseios sobre a amamentação ao seio; leito fraco X leite forte; técnica de amamentação ao seio e abordagem sobre os problemas mais comuns na amamentação ( ingurgitamento mamário, fissura mamilar e mastite). Foi observado que surgiram várias indagações das participantes, muitas advindas de conhecimento popular, como o leite materno ser fraco frente as fórmulas, uso de chás e água antes de seis meses e tipos de mamilos. Todas as dúvidas foram explicadas em linguagem fácil acesso para melhor aceitação do público-alvo, no entanto baseadas em explicações científicas. Com base no relato de experiência. Podemos observar que as orientações fornecidas durante a realização das práticas de cuidado contribuíram para ampliar o conhecimento tanto da equipe em saúde como das mulheres que participaram.