Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

TRIAGEM AUDITIVA EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO VÍRUS ZIKA

Palavra-chaves: MICROCEFALIA, ZIKA VÍRUS, TRIAGEM AUDITIVA, AUDIÇÃO Comunicação Oral (CO) AT-08: Fonoaudiologia
"2017-06-14 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 29688
    "edicao_id" => 60
    "trabalho_id" => 207
    "inscrito_id" => 1303
    "titulo" => "TRIAGEM AUDITIVA EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO VÍRUS ZIKA"
    "resumo" => "O Ministério da Saúde recomenda que a triagem auditiva de crianças com o quadro de microcefalia, expostas ao vírus Zika, seja realizada partir da utilização exclusiva do teste de potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático (PEATE-a), pois a exposição ao vírus Zika foi descrita como um indicador de risco para a deficiência auditiva (IRDA). Apesar da recomendação de realização da triagem auditiva com o PEATE-a, devido ao risco de alterações audiológicas retrococleares nos bebês com IRDA, os recentes estudos descrevem que o quadro audiológico de crianças com microcefalia é do tipo sensorioneural. Os achados quanto ao comprometimento da cóclea podem sugerir a possibilidade do uso das EOAT na triagem dessas crianças. Diante disso, o estudo objetivou descrever os achados da triagem auditiva em lactentes expostos ao virus Zika com o quadro clínico de microcefalia. O estudo foi realizado na clínica escola de fonoaudiologia da UFRN e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), sob o parecer do comitê de ética em pesquisa do HUOL no. 1.043.558 . A amostra foi constituída por 24 lactentes com idades entre o 1 e 12 meses, submetidos à triagem auditiva a partir dos testes de emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOAT) e PEATE-a. Os critérios de inclusão da amostra foram a presença do quadro clínico de microcefalia e resultado positivo do teste sorológico para o vírus Zika ou presença de erupções cutâneas durante a gestação relatada pelas mães. O percentual de falha com o teste de EOAT (75%) mostrou-se muito maior do que com o PEATE-a (29%), sugerindo a possibilidade do mesmo ser influênciado por alterações de orelha média, que podem ser consequências das anomalias craniofaciais dessas crianças ou alterações auditivas condutivas relacionadas a otites e/ou alteração de pressão na orelha média. Dentre as crianças (25%) que passaram nas EOAT, uma falhou no PEATE-a, esse dado sugere um quadro de espectro da neuropatia auditiva, o que ainda não foi descrito associado a síndrome da Zika congenita. Levando em consideração o critério de “passa” na triagem de crianças que passaram em ambos os testes simultaneamente, foi observado que 21% das crianças não apresentam alterações audiológicas. O PEATE-a apresentou um menor percentual de “falha” quando comparado com as EOAT, podendo possivelmente ter diminuído a quantidade de resultados falso-positivos encaminhados para reteste e diagnóstico. Quanto ao risco de perdas auditivas observou-se que além de alterações sensorioneurais há risco também de quadro clínico do espectro da neuropatia auditiva nos bebês expostos ao Zika Vírus."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-08: Fonoaudiologia"
    "palavra_chave" => "MICROCEFALIA, ZIKA VÍRUS, TRIAGEM AUDITIVA, AUDIÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV071_MD1_SA8_ID1303_01052017232526.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:29:31"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIA FERNANDA DE ALMEIDA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "MARIA FERNANDA"
    "autor_email" => "fernanda.menalsi@hotmail."
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0123e6440_16022020235739.jpg"
    "edicao_capa" => "641aecd764dc9_22032023085607.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 29688
    "edicao_id" => 60
    "trabalho_id" => 207
    "inscrito_id" => 1303
    "titulo" => "TRIAGEM AUDITIVA EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO VÍRUS ZIKA"
    "resumo" => "O Ministério da Saúde recomenda que a triagem auditiva de crianças com o quadro de microcefalia, expostas ao vírus Zika, seja realizada partir da utilização exclusiva do teste de potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático (PEATE-a), pois a exposição ao vírus Zika foi descrita como um indicador de risco para a deficiência auditiva (IRDA). Apesar da recomendação de realização da triagem auditiva com o PEATE-a, devido ao risco de alterações audiológicas retrococleares nos bebês com IRDA, os recentes estudos descrevem que o quadro audiológico de crianças com microcefalia é do tipo sensorioneural. Os achados quanto ao comprometimento da cóclea podem sugerir a possibilidade do uso das EOAT na triagem dessas crianças. Diante disso, o estudo objetivou descrever os achados da triagem auditiva em lactentes expostos ao virus Zika com o quadro clínico de microcefalia. O estudo foi realizado na clínica escola de fonoaudiologia da UFRN e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), sob o parecer do comitê de ética em pesquisa do HUOL no. 1.043.558 . A amostra foi constituída por 24 lactentes com idades entre o 1 e 12 meses, submetidos à triagem auditiva a partir dos testes de emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOAT) e PEATE-a. Os critérios de inclusão da amostra foram a presença do quadro clínico de microcefalia e resultado positivo do teste sorológico para o vírus Zika ou presença de erupções cutâneas durante a gestação relatada pelas mães. O percentual de falha com o teste de EOAT (75%) mostrou-se muito maior do que com o PEATE-a (29%), sugerindo a possibilidade do mesmo ser influênciado por alterações de orelha média, que podem ser consequências das anomalias craniofaciais dessas crianças ou alterações auditivas condutivas relacionadas a otites e/ou alteração de pressão na orelha média. Dentre as crianças (25%) que passaram nas EOAT, uma falhou no PEATE-a, esse dado sugere um quadro de espectro da neuropatia auditiva, o que ainda não foi descrito associado a síndrome da Zika congenita. Levando em consideração o critério de “passa” na triagem de crianças que passaram em ambos os testes simultaneamente, foi observado que 21% das crianças não apresentam alterações audiológicas. O PEATE-a apresentou um menor percentual de “falha” quando comparado com as EOAT, podendo possivelmente ter diminuído a quantidade de resultados falso-positivos encaminhados para reteste e diagnóstico. Quanto ao risco de perdas auditivas observou-se que além de alterações sensorioneurais há risco também de quadro clínico do espectro da neuropatia auditiva nos bebês expostos ao Zika Vírus."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-08: Fonoaudiologia"
    "palavra_chave" => "MICROCEFALIA, ZIKA VÍRUS, TRIAGEM AUDITIVA, AUDIÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV071_MD1_SA8_ID1303_01052017232526.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:29:31"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIA FERNANDA DE ALMEIDA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "MARIA FERNANDA"
    "autor_email" => "fernanda.menalsi@hotmail."
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0123e6440_16022020235739.jpg"
    "edicao_capa" => "641aecd764dc9_22032023085607.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

O Ministério da Saúde recomenda que a triagem auditiva de crianças com o quadro de microcefalia, expostas ao vírus Zika, seja realizada partir da utilização exclusiva do teste de potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático (PEATE-a), pois a exposição ao vírus Zika foi descrita como um indicador de risco para a deficiência auditiva (IRDA). Apesar da recomendação de realização da triagem auditiva com o PEATE-a, devido ao risco de alterações audiológicas retrococleares nos bebês com IRDA, os recentes estudos descrevem que o quadro audiológico de crianças com microcefalia é do tipo sensorioneural. Os achados quanto ao comprometimento da cóclea podem sugerir a possibilidade do uso das EOAT na triagem dessas crianças. Diante disso, o estudo objetivou descrever os achados da triagem auditiva em lactentes expostos ao virus Zika com o quadro clínico de microcefalia. O estudo foi realizado na clínica escola de fonoaudiologia da UFRN e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), sob o parecer do comitê de ética em pesquisa do HUOL no. 1.043.558 . A amostra foi constituída por 24 lactentes com idades entre o 1 e 12 meses, submetidos à triagem auditiva a partir dos testes de emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOAT) e PEATE-a. Os critérios de inclusão da amostra foram a presença do quadro clínico de microcefalia e resultado positivo do teste sorológico para o vírus Zika ou presença de erupções cutâneas durante a gestação relatada pelas mães. O percentual de falha com o teste de EOAT (75%) mostrou-se muito maior do que com o PEATE-a (29%), sugerindo a possibilidade do mesmo ser influênciado por alterações de orelha média, que podem ser consequências das anomalias craniofaciais dessas crianças ou alterações auditivas condutivas relacionadas a otites e/ou alteração de pressão na orelha média. Dentre as crianças (25%) que passaram nas EOAT, uma falhou no PEATE-a, esse dado sugere um quadro de espectro da neuropatia auditiva, o que ainda não foi descrito associado a síndrome da Zika congenita. Levando em consideração o critério de “passa” na triagem de crianças que passaram em ambos os testes simultaneamente, foi observado que 21% das crianças não apresentam alterações audiológicas. O PEATE-a apresentou um menor percentual de “falha” quando comparado com as EOAT, podendo possivelmente ter diminuído a quantidade de resultados falso-positivos encaminhados para reteste e diagnóstico. Quanto ao risco de perdas auditivas observou-se que além de alterações sensorioneurais há risco também de quadro clínico do espectro da neuropatia auditiva nos bebês expostos ao Zika Vírus.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.