O câncer de mama é um dos tipos mais frequentes de neoplasia maligna, diagnosticado frequentemente em fase avançada, diminuindo a sobrevida. Responsável por elevada taxa de mortalidade, a descoberta tardia do tumor implica em um tratamento mais agressivo e mutilador, aumentando, o risco de complicações clínicas e funcionais, reduzindo a sobrevida do paciente acometido pela doença. O tratamento clínico do câncer de mama envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Preconiza- se que ao associar duas ou mais técnicas, considerando características clínicas, patológicas e psicológicas, o prognostico é favorecido com melhor qualidade de vida e retorno do paciente as atividades laboraes. Esta pesquisa, qualiquantitativa, de intervenção, visou analisar a influência dos efeitos adversos da quimioterapia utilizada para o tratamento de câncer de mama na qualidade de vida do indivíduo, utilizando como instrumento os questionários de fadiga e qualidade de vida FACT- F, FACT-G, FACT-B e SF-36, objetivou avaliar a fadiga oncológica e qualidade de vida em indivíduos submetidos à quimioterapia no Centro de Cancerologia do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande/Paraíba. Como resultado foi possível observar que os domínios afetados foram, o de bem-estar funcional, seguido do social e emocional e o mais elevado foi o físico. A quimioterapia adjuvante tem maior influência negativa na qualidade de vida das pacientes com câncer de mama, consequência da fadiga oncológica. Conclui-se que terapias adjuvantes interferem muito mais na qualidade de vida da paciente quando comparadas à quimioterapia neoadjuvante, que apresenta melhor resultado de fadiga e consequentemente melhor qualidade de vida.