A gestação é uma fase da vida em que a mulher necessita de cuidados mais específicos, pois encontram-se mais susceptíveis a algumas patologias. Com o aumento da criminalidade em nosso pais, vivenciamos um crescimento elevado no encarceramento de mulheres em idade fértil e consequentemente o acréscimo de gestantes no sistema carcerário O presente trabalho procurou realizar um questionamento, em relação ao sistema prisional feminino no Brasil, explanado atestar a maternidade no interior da unidades carcerárias. Para tal, foi realizado um estudo descritivo com abordagem qualitativa o qual buscou na literatura existente, dados e referência bibliográficas, e a escolha dos artigos se deu através do cruzamento das palavras: Assistência à saúde da mulher; Sistema carcerário feminino; Gestação; Pré-natal. O estudo aponta a existência de exiguidade no que concerne a assistência à saúde, a omissão do estado em socorrer as parturientes no momento do parto, observou-se também que essas gestantes em sua maior parte, são privadas de atendimento médico, como pré-natal que tem a finalidade de desvelar-se da saúde da mãe e do feto. Do mesmo modo que se certificou que o bebê após seis meses de vida é desagregado de sua genitora, passando assim em sua maioria, a tutela para algum membro de sua família. Ainda alusivo a vivência da progenitora e o seu bebê, atestou-se que o binômio mãe e filho dividem a cela com as demais encarceradas, caracterizando assim, um cenário inadequado para o crescimento e desenvolvimento da criança. Após a análise dos dados pode-se concluir que a gestação é uma fase em que a mulher mais precisa e tem direito a uma assistência multiprofissional, porém na grande maioria das vezes esse direito é negligenciado.