Há um consenso entre professores/pesquisadores do ensino de Ciências Naturais sobre os conceitos epistemológicos e sua ascensão no campo pedagógico. Baseados nos aspectos histórico-filosóficos, parte dos primórdios mantinham uma relação direta com os fenômenos da natureza, mas sem entender sua plena essência a partir do uso da razão. Esse fato é visto de forma cronológica durante a evolução do homem e o desenvolvimento da sua natureza investigativa, perpassando a sua existência enquanto produto e produtor do meio. Foram anos observando, analisando e discutindo os conceitos de natureza científica até chegar ao patamar que dispomos no mundo contemporâneo. Sucintamente, muitos filósofos, naturalistas, e cientistas vivenciaram o conhecimento científico tentando interpretar a fenomenologia natural sob vários olhares. Durante todo esse leque de séculos investigativos protagonizados pelo homem, tivemos o “erro” e o “acerto” como o “progresso da ciência”. Com a disseminação gradativa no meio social, esses conhecimentos passam a fazer parte do currículo escolar e sofreram mudanças com base na própria ciência, pois a mesma não é um elemento pronto e acabado, sempre está em constante mudanças nas suas leis, enunciados e fórmulas, tanto no campo acadêmico quanto no científico. No plano pedagógico, muitas foram as tendências que nortearam o ensino e a aprendizagem dessa disciplina, fato bem discutido nas leis e marcos teóricos que orientam o ensino dessa área em nosso país. Na base fundamental, ela é de suma importância, pois agrega três áreas distintas (Biologia, Física e Química), que fundamentam o conhecimento do aluno para o seu egresso no Ensino Médio.