Os obstáculos em estudar ciências naturais são muitos, tais como complexidade, abstração e abrangência. Por isso, o ensino de ciências não se constitui como monopólio das instituições tradicionais de ensino. Buscar na educação extraescolar sua complementaridade é hoje uma necessidade e que pode ser suprida pela educação não formal. Parques, museus, jardins são espaços que oferecem um campo para se exercer a educação não formal. Com intuito de avaliar a contribuição do Parque da Cidade (Natal/RN) na aprendizagem de ciência, foram entrevistados nesta pesquisa 73 alunos de três escolas diferentes durante os dias 3, 5 e 8 de julho de 2016. O questionário usado na entrevista relacionava a visita ao Parque com aprendizagem de conceitos científicos. Os resultados demonstraram que a maioria dos estudantes afirmou compreender mais sobre os problemas ambientais da cidade no término da visita, bem como aprender mais sobre fauna e flora regionais meio ambiente, preservação e Sistema Solar. Entretanto, a maioria afirmou aprender melhor em sala de aula do que em outros espaços. A pesquisa demonstrou como um espaço não-formal contribui na alfabetização e divulgação científicas, principalmente ao abordar a educação ambiental. A metodologia foi baseada em métodos referenciados de análise de resposta. Os resultados mostraram que, muitas vezes, o aluno e professor não estão preparados para uma aula extraclasse. Isso se deve a falta de um bom planejamento da atividade para explorar todo potencial do espaço e utilizar das emoções despertadas no ambiente como motivação para o aprender.