O presente artigo apresenta o movimento lógico-histórico que provocaram transformações significativas na história do Instituto Federal de Goiás – IFG, desde sua criação em 1909, como Escola de Aprendizes e Artífice, até sua configuração atual como IFG. Ao longo dos anos, as escolas foram transformadas às condições de Escolas Técnicas (ET), depois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e, finalmente, a partir da Lei Federal nº 11.892 (2008), transformou-se em Institutos Federais (IFs). Estas instituições são autarquias federais detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, sendo equiparadas às universidades federais (UF), trabalham com educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicâmpus, especializada na oferta de educação profissional, tecnológica e gratuita em diferentes modalidades de ensino. A proposta de ensino politécnico remonta à sua origem na educação russa após a Revolução de 1914, lideradas por Lênin. A educação brasileira apresenta uma realidade distinta da russa e por esse motivo deve ser considerada nas suas particularidades. Nessa nova denominação de IF a instituição busca uma identidade que seja tão forte e representativa para milhares de estudantes quanto a ET, em que muitos deles de baixa renda e trabalhadores buscavam uma elevação da escolaridade e simultaneamente, uma qualificação profissional, tendo suas vidas modificadas por intervenção de sua passagem pela instituição. Nesse caminho, o IF busca encontrar os melhores níveis de ensino e que poderão propiciar uma inclusão social que permita, por meio da educação politécnica, modificar a vida de muitos estudantes.