O processo inclusivo já avançou bastante se olharmos para o passado, mas ainda não o esperado para cessar com os obstáculos impostos, mecanismos foram criados e muitos projetos executados, mas nada foi capaz de sanar o preconceito. Falar de educação inclusiva já é algo difícil e quando relacionamos a avaliação da aprendizagem tudo fica mais complicado, surgem várias dúvidas em relação ao modo correto de avaliar-se um aluno especial, respeitando toda a sua bagagem e limites. Entre tantos avanços e retrocessos, o que nos resta é o sentimento de dever inacabado, pois, é preciso fazer mais, não somente pela educação de um modo geral, mas principalmente por aqueles que estão sempre a margem desse processo. A escola tem o dever de acolher os alunos com NEES, e zelar pelo processo de aprendizagem dos mesmos, não basta matricular é preciso mantê-los na sala regular assegurando-o todos os mecanismos necessários para o desenvolvimento de suas habilidades. É necessária uma mudança na maneira de se ensinar e principalmente de se avaliar. As instituições de ensino têm plena consciência que as salas de aula são heterogêneas, e diante dessa diversidade surge a necessidade de se ensinar de diversas maneiras. E se o ensino é diversificado a avaliação também tem que ser, não é aceitável que se avalie uma criança especial da mesma forma que se avalia uma que não tem nenhuma dificuldade. Sabemos que a avaliação ganhou o conceito de classificação, não só pela sociedade, mas principalmente pelas escolas. E esse conceito vem destruindo a vida de milhares de crianças e adolescentes que são surpreendidos com uma nota abaixo do padrão estabelecido. As escolas devem repensar o modo de avaliação exercido, ela não foi feita para amedrontar, medir ou classificar, ela é um ato de amor, de construção do conhecimento adquirido. Sempre ressaltando as suas qualidades em relação aos objetivos ainda não alcançados, sempre ressaltando que a educação não veio para aprisionar e sim para libertar.