Educar é um processo inacabado e ético. O trabalho de um professor vai muito além de “dar aula”. Esse profissional constrói conhecimento com o aluno, além de contribuir para o seu crescimento e engrandecimento pessoal e profissional. Uma das grandes dificuldades desse profissional diz respeito ao incentivo da leitura, principalmente em pleno século XXI, em meio a um mundo tecnológico. Alunos que leem livros estão mais aptos a compreender outros gêneros textuais: entrevistas, reportagens, cartas, catálogos etc. Além disso, apresentam um vocabulário mais amplo, escrevem melhor e estão mais informados sobre outras culturas. Toda escola solicita a compra de no mínimo quatro livros paradidáticos e no Ensino Médio, principalmente no terceiro ano, as obras são voltadas para o vestibular. No entanto, alguns professores não acompanham a leitura desses textos, pois estão envolvidos com o conteúdo. Diante desse contexto, nosso objeto de estudo é refletir sobre o trabalho docente com os livros paradidáticos no Ensino Médio. Nossos objetivos são: relatar sobre a importância da leitura e da escrita, discutir sobre a escolha dos paradidáticos e conhecer outras metodologias para se trabalhar com a obra literária. Adotamos uma metodologia bibliográfica baseada em autores como: Alice Vieira, Paulo Freire, Roland Barthes entre outros. Em seguida, em uma pesquisa de campo, entrevistamos professores de uma escola particular na cidade de Barbalha-Ce. Constatamos que a obra solicitada pela escola nem sempre é trabalhada como deveria pelo docente em sala de aula. É preciso, pois, repensar o trabalho desenvolvido por tais profissionais com os livros paradidáticos.