A concepção atual da escrita, envolve tanto a leitura como a produção de textos e, difere-se da de algum tempo atrás de acordo com as demandas e diversidades nos usos da escrita social. (Kleiman, 2006). Nesse ideário, o que pretendesse narrar aqui é o resultado de uma pesquisa empreendida por três alunas do curso de Pedagogia – UFRN, Ceres Caicó -, acerca do trabalho com leitura e produção de texto, desenvolvido por um professor numa turma do 4° ano – Ensino Fundamental -. Portanto, essa investigação objetivou constatar se a metodologia aplicada pelo docente, durante esse processo de ensino-aprendizagem, contribuiu para a formação de leitores e escritores proficientes ou se os discentes foram limitados a decodificar e reproduzir textos. Para tanto, coletou-se os materiais – texto e avaliação – utilizados no decorrer da aula, assim como, realizou-se uma entrevista estruturada, com o educador. Compreendemos que é função da escola formar sujeitos letrados, não apenas alfabetizados, a diferença entre esses dois estados está no grau de familiaridade com os diversos usos da escrita no cotidiano. Nesse sentido, considera-se de grande valia essa investigação que ampliou o conhecimento acerca dos elementos imprescindíveis para minimizar o alto índice de analfabetismo funcional, no processo de ensino-aprendizagem.