Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EMPRETECER A PRÁTICA PEDAGÓGICA: COMPROMISSO DE UMA EDUCAÇÃO DESCOLONIAL

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O trabalho nasce com a necessidade de historicizar a realidade educacional no Brasil. Reflexões e diálogos, em diferentes frentes docentes, face às desigualdades que modulam, em diversos níveis, a educação hierarquizada que ainda tem como compromisso sócio-político-econômico atender os interesses dos colonizadores. Nesse sentido, nosso objetivo é discutir as marcas da colonização como processo que estabeleceu o padrão eurocêntrico como referencial, sobre as diversas tentativas de apagamento das culturas indígenas e afrobrasileiras, além de historicizar o controle dos nossos corpos, nulidade de modos de ser, viver, aprender e ensinar. Desse modo, às categorias desigualdades e diferenças, abordamos algumas questões levantadas pelo multiculturalismo, sem contudo, abdicar da estrutura social econômica. E se tratando de países latinos americanos, observamos nitidamente como são marcados e sufocados pelas relações de opressão. Neste sentido, coadunamos nossa prática pedagógica, considerando que sem discência não há docência, por isso, apesar de termos diferentes referencias teóricos, encontramos pontos de convergência para debater em nossos grupos de pesquisa as articulações possíveis entre política, desigualdade social, formação docente e educação descolonial, assinalamos a emergência dessa discussão na atualidade, diante dos diversos ataques à democracia e as constantes ameaças de retrocesso histórico. Ao longo de nossas reflexões, exercitamos o diálogo com diferentes autores, através das similaridades de suas proposições, por exemplo, transformação, emancipação e libertação. Enfatizamos também a necessidade de reconhecer as relações materiais desiguais que aprisionam tantos sujeitos oprimidos e violentados socialmente, sem qualquer condição de libertação, pois não se reconhecem presos a uma estrutura. Consideramos urgente debater as relações étnico-raciais em nossas pesquisas acadêmicas, por ser esse um marcador de produção de desigualdades na História do Brasil. Como os distintos espaços de formação podem refletir, (re)produzir e (re)significar as relações de poder, defendemos ser o campo da Educação uma territorialidade de disputas, em que o compromisso antirracista possa reverberar.

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