RESUMO O saber docente passa por inúmeras intervenções, os alunos mais do que nunca estão cheios de informações e abertos para o diálogo e para as discussões sobre as identidades que são alvo de estudo e reflexão para a humanidade, presente nos mais diversos tempos da História, perceber as reconstruções e seus pontos de rupturas nos faz refletir mais intensamente sobre o papel da escola nesse processo de produção de memorias e identidades. A nova problemática do trabalho com o patrimônio histórico e cultural se manifesta nas expressões materiais e imateriais, festas populares, tradições religiosas e na relação entre memória e história, e se fundamenta nas trocas e reexistências entre o simbólico e os aspectos da memória coletiva, as diferentes durações históricas e a perspectiva da História dos homens como seres sociais produtos da identidade pós-moderna. A crítica a noção de fato histórico possibilita o reconhecimento de realidades históricas que por muito tempo foram negligenciadas pelos historiadores, a história das representações. Baseadas na teoria de Hall (2003) Wash (2015) com o estudo das identidades pós-modernas e decoloniais, Freire (2021) com a reflexão sobre as práticas escolares da pedagogia do oprimido, Pacheco (2017) sobre o Ensino de História Patrimônio e Cultura, Pollak (1989) sobre Memória e identidade social, Silva (2023) sobre as terias críticas do currículo, Candau (2015) sobre a pesquisa em educação, Fuly (2022) sobre a educação decolonial, Tardif sobre o saber docente e a decolonialidade.