As políticas educacionais no Brasil buscam garantir qualidade de ensino em todas as instituições, independente de serem municipais, estaduais ou federais, sendo definidas como transparentes por via de ações do governo implementadas com base em normas e garantia de direitos para os estudantes. Acerca das políticas educacionais voltadas para inclusão e diversidades que visa o enfrentamento da discriminação de raça, fomento ao respeito e valorização do multiculturalismo e da interculturalidade, observa-se uma limitação de políticas devido ao intenso preconceito social na sociedade brasileira que possui raízes históricas fundadas no colonialismo e eurocentrismo (NASCIMENTO, 2019). A partir do cenário atual, desenvolver um amplo conhecimento e políticas partindo de um ramo diversificado de saberes faz-se urgente para valorização dos sujeitos afrodescendentes e indígenas no espaço escolar. Dessa forma, o presente trabalho objetiva analisar quais políticas educacionais para promoção da inclusão e diversidade estão sendo desenvolvidas no IFMA campus Barra do Corda. Com metodologias voltadas para levantamento teórico e entrevistas, busca-se compreender a atuação de dois núcleos no campus, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) e o Grupo de Estudos Lélia Gonzalez, que possuem princípios voltados para valorização da diversidade e conhecimentos culturais por meio de pesquisas, encontros, eventos e artigos científicos. Objetiva-se analisar o impacto dos projetos para a realidade do campus, assim como suas ações efetivas, como também dificuldades e desafios enfrentados para realização das ações. De antemão, é possível observar como essa escassez de conhecimento e interesse afeta os núcleos os quais são esquecidos e pouco priorizados. Portanto, para garantir uma educação de qualidade é essencial que as políticas educacionais deixem de ser eventos isolados e melhorem suas estratégias de ensino, focando na inclusão e valorização das narrativas indígenas e afrodescendentes.