Este trabalho tem como objetivo problematizar como o conceito de Vida, é ensinado na unidade curricular comum projeto de vida, desenvolvido no decorrer da última etapa da Educação Básica, na cidade de Manaus, no Amazonas. Considerando que o estado foi o primeiro a implementar o Novo Ensino Médio [NEM} apesar da ausência de recursos físicos, materiais, financeiros e humanos nas escolas da rede pública. A análise compreende que a implementação do NEM fortalece a ideia da escola como um recurso do estado de criação de mão de obra para o mundo do trabalho que desconsidera desejos, sonhos, subjetividades e suas relações com diversas possibilidades de ser e existir como ser acontecimental com seus saberes e potenciais de vida. O artigo tem como referencial teórico metodológico o pensamento da diferença no currículo pelo viés do acontecimento. Ao aproximar o sujeito jovem que passa pelo ensino médio às linhas traçadas pelo documento norteador do ensino médio no Amazonas e ao entrelaçarmos com as ferramentas oferecidas por Foucault percebe-se o distanciamento de um olhar mais amplo da vida, que permita uma transição natural do jovem na travessia de suas experiências, aplicando seus modos de vida, desejos e encantamentos naturais do ciclo pelo qual ele passa.