Os herbários, são coleções de plantas desidratadas, provenientes de vários ecossistemas, que servem como base para estudos botânicos, tal como o registro da distribuição geográfica e diversidade vegetal. Este trabalho, propõe investigar por meio da análise crítica científica de artigos, a importância dos herbários para o ensino e o estudo da botânica e suas interfaces. A coleta de dados deu-se pela análise crítica e triangulação de dados por meio do embasamento de escritas científicas sobre a relevância dos herbários para o ensino e ferramenta de estudo na botânica, bem como nas áreas que utilizam dessas coleções para seus estudos e aprimoramento de pesquisas. Observamos que a importância do herbário é imprescindível para o estudo e ensino da Botânica, pois os acervos, são complementos essenciais para o desenvolvimento de diversas pesquisas. Os referidos, proporcionam o armazenamento e estudos relacionados com a botânica, taxonomia, farmacologia, entre outras áreas correlacionadas, sendo compostos desde a coleta, herborização e posteriormente a formação de exsicatas. Esse tipo de coleção botânica serve como documentação de dados relacionados com a grande variedade vegetal. Os herbários, em relação ao ensino da botânica, influenciam nos conhecimentos taxonômicos e sistemáticos, contribuindo para os saberes referentes a novas espécies endêmicas e possíveis espécies em extinção, colaborando significativamente para os pesquisadores da área, assim como o conhecimento e estudo nas grandes vertentes da biologia vegetal. Diante desses aspectos, fica visível que o estudo e dispersão do ensino da botânica segue sendo muito complexo, entretanto os herbários contribuem de maneira expressiva ao que refere-se o ensino relacionado à Biologia Vegetal. Através deste, foi possível perceber a importância dos herbários para o estudo de diversas áreas que se conectam entre si, nos permitindo conhecer melhor a biodiversidade vegetal de diversas regiões, fornecendo dados valiosos, que servirão de subsídios para estudos florísticos, taxonômicos, fenológicos e biogeográficos.