No artigo, compartilho minha experiência como professora no Laboratório de Informática Educativa (LIE) da Escola Nilo Pinheiro Campelo, atendendo alunos dos níveis fundamental I (1° ao 5° ano) e II (6° ao 9° ano). O foco principal é a implementação do projeto Click Educação da Secretaria de Educação de Maranguape (SME), visando enriquecer os conteúdos curriculares por meio da utilização de aplicativos educacionais e Recursos Educacionais Digitais (REDs). Esses recursos são disponibilizados pela Coordenadoria de Ciência e Tecnologia (CCT) da SME, acessíveis através do portal educacional de Maranguape. Além disso, destaco a relevância dos conteúdos instalados no sistema operacional personalizado dos computadores do LIE, bem como das formações pedagógicas promovidas pela CCT. Esta experiência está sendo notável para o desenvolvimento da autonomia e aprendizagem dos estudantes, que demonstram entusiasmo ao interagir com as metodologias que aplicamos. Essa abordagem visa garantir o engajamento de todos, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo e estimulante. Igualmente, é adotada uma abordagem colaborativa, incentivando os estudantes a trabalharem juntos em projetos e atividades. Essa prática não apenas fortalece o senso de comunidade na sala de aula, mas também desenvolve habilidades sociais essenciais para a vida. O compromisso em oferecer uma educação de qualidade, integrando as Tecnologias Digitais e a afetividade de forma estratégica ao currículo escolar, é um ponto central dessa experiência. A intenção é preparar os alunos para os desafios do século XXI, capacitando-os com as habilidades necessárias para se tornarem cidadãos críticos, criativos e bem-sucedidos. A fundamentação teórica se baseia em importantes pensadores da educação, como Platão, Pestalozzi, Henri Wallon, Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, John Dewey e Seymour Papert, que enfatizam a importância da integração entre razão e emoção no processo de aprendizagem, bem como a centralidade do estudante nesse processo.