A implementação da Educação Sexual (ES) na escola utilizando metodologias ativas a parti de uma abordagem investigativa baseada em filmes e seriados, surgiu da necessidade da interdisciplinaridade para compreensão mais profunda das questões relacionadas à sexualidade, sobretudo entender o corpo, as mudanças hormonais, as questões sobre gênero, métodos contraceptivos, as IST e a gravidez na adolescência. O objetivo foi promover a ES através de debates e discussões utilizando metodologias ativas através dos recursos audiovisuais, materiais didáticos e práticas experimentais (PEX) para contextualização e a investigação, desta forma incentivou o protagonismo juvenil e a conscientização desmistificando conceitos, reduzindo assim o estigma relacionado com a ES. A metodologia incluiu uma Sequência Didática (SD) composta por cinco etapas, aplicada nas turmas do ensino médio: (1) Orientação e problematização com questionários investigativos e plataformas interativas; (2) Contextualização através da série “SEX Education” e debates com embasamento histórico teórico e as mudanças sociais; (3) Investigação prática com jogos e atividades sobre hormônios; (4) Aplicação de atividades online e experimentos sobre métodos contraceptivos utilizando biofísica; e (5) PEX da química do pH (Potencial Hidrogeniônico) simulando as IST para discursão de sexo seguro e a importância da prevenção. Os resultados mostram que as metodologias ativas foram eficazes e estimulou o senso investigativo e o protagonismo. Em conclusão, a ES é crucial no currículo escolar, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e tem potencial para enriquecer o conhecimento dos alunos sobre conceitos, investigação cientifica, aprendizagem significativa e o protagonismo. A integração interdisciplinar (biologia, física, química e história) teve enfoque investigativo, aprendizagem significativa e um ambiente educacional mais inclusivo. Logo, despertou o interesse aos alunos e promoveu conscientização, além de adotarem comportamentos responsáveis e saudáveis, tornado multiplicadores protagonistas, onde prevenir ainda é a melhor solução para as IST e a gravidez na adolescência.