A reavaliação do currículo educacional, à luz dos princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), revela a influência significativa das relações de poder na sua formulação e implementação. O currículo tradicional, frequentemente inflexível e restritivo, não consegue atender adequadamente à diversidade presente nas salas de aula, comprometendo a inclusão efetiva e equitativa de todos os alunos. O DUA, fundamentado na premissa de acessibilidade universal, propõe múltiplas formas de representação, ação, expressão e engajamento, facilitando o acesso ao conhecimento para todos, independentemente das condições individuais ou contextos específicos. Este artigo realiza uma análise crítica das adversidades enfrentadas na implementação de um currículo inclusivo por meio de uma abordagem qualitativa, utilizando revisão bibliográfica e análise de dados provenientes de documentos governamentais, estudos acadêmicos e artigos jornalísticos. Os resultados concentram-se na reestruturação de um plano de aula sobre Cubismo, alinhado aos princípios do DUA, demonstrando como os conteúdos podem ser adaptados para se tornarem mais acessíveis e mobilizadores, promovendo maior participação e compreensão efetiva por parte dos alunos. A adoção do DUA transcende uma mera estratégia pedagógica, configurando-se como uma filosofia educacional que valoriza a diversidade e a inclusão. Essa abordagem enriquece profundamente o ensino e prepara os estudantes para uma sociedade plural e verdadeiramente inclusiva.