Este estudo, fundamentado na psicologia analítica de Carl Gustav Jung, trata da perspectiva arquetípica na dinâmica da relação da figura do professor e aluno. Realiza considerações teóricas a partir de Jung (2012), Wendt (2003) e de Saiani (2000) sobre a relação entre a educação, a psicologia analítica e a proposta arquetípica na relação professor-aluno. No ambiente educativo, ambas figuras ativam padrões internos de comportamento. Para o aluno, encontrar um professor não significa apenas aprender com alguém de fora, mas também despertar seu próprio potencial interno de ensinar e aprender. De modo igual, o professor que ao ensinar também acessa seu próprio lado de aprendiz, estando aberto novas experiências. Essa dinâmica ocorre em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental e médio, até a universidade. É essencial o aprofundamento dos estudos que concerne à discussão para adoção de novos métodos com uma abordagem simbólica e arquetípica em todos os níveis de ensino para criar uma relação emocional entre professor e aluno que seja construtiva. É nas instituições de ensino, um espaço diversificado e de construção de conhecimento, que a capacitação desses futuros profissionais deve ser priorizada. Este ambiente proporciona as melhores oportunidades para desenvolver competências e habilidades necessárias, que se deveria ter a oportunidade de capacitar profissionais, não somente no nível intelectual, mas, principalmente, no âmbito emocional.