O artigo discute a importância da formação no ensino básico, que vai além da transmissão de conhecimentos acadêmicos, destacando seu papel na construção de identidades e no desenvolvimento de habilidades necessárias para navegar em um mundo tecnológico em constante mudança. Utilizando uma revisão teórica da literatura, o estudo explora como a educação básica pode promover autonomia, identidade e reflexão crítica, além de abordar desafios como a exclusão tecnológica. A educação básica deve ser inclusiva e valorizar a diversidade dos alunos. O Projeto de Vida, conforme a BNCC, é apontado como crucial para a formação da identidade, embora existam críticas quanto à falta de atenção a questões de raça, gênero e desigualdades no texto da BNCC. A tecnologia é essencial, mas deve ser usada de forma crítica e consciente, evitando dependências. A pandemia de COVID-19 evidenciou a exclusão tecnológica, acentuando desigualdades socioeconômicas. Conclui-se que a educação básica deve promover identidades sócio-culturais e uma visão crítica do uso da tecnologia. Abordagens inclusivas e equitativas são fundamentais para garantir que todos os alunos tenham acesso às ferramentas necessárias para prosperar em um mundo digitalizado, capacitando-os a enfrentar desigualdades sociais.