Como política pública, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e na eliminação de barreiras educacionais para o público-alvo da educação especial. Este estudo tem como objetivo verificar como ocorre na sala de aula a atuação do profissional de AEE no processo de inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para isso, foi necessário identificar as necessidades dos alunos com TEA, analisar as abordagens pedagógicas e os planos de AEE utilizados. A pesquisa em tela foi realizada com um estudante do primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola pública localizada na região central da cidade de Contagem/MG. O DSM-5, caracteriza o TEA por padrões de comportamento e interesses limitados, bem como dificuldades na comunicação e interação. Liberalesso (2020), aponta alguns benefícios da educação inclusiva para crianças com TEA, que são o crescimento social e emocional, a aprendizagem personalizada, autonomia, independência e envolvimento na comunidade escolar. A história da inclusão escolar no Brasil mostra avanços e retrocessos. A partir da década de 1990, alguns marcos legais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), à Declaração de Salamanca (1994), a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015) foram criados para promover a inclusão das pessoas com deficiência. O método escolhido foi estudo de caso seguido de revisão bibliográfica para a seleção de metodologias e adaptações curriculares aplicáveis ao caso em questão. Os resultados evidenciaram a complexidade da atuação do profissional de AEE. A articulação entre professores da AEE e família, foram identificados como cruciais para o sucesso da inclusão escolar e efetividade das políticas públicas para a educação especial.