A educação, enquanto política pública, desempenha um papel crucial na promoção da igualdade, tanto em âmbito macro, abrangendo o território brasileiro, quanto em nível micro, nos Estados e Municípios. No entanto, a realidade educacional no Brasil é marcada por desigualdades significativas que refletem as diferenças entre classes sociais e os variados tipos de educação disponíveis, especialmente, à educação superior. A Educação a Distância (EaD) surge como uma tendência importante, especialmente, para indivíduos em situação de vulnerabilidade social que buscam continuar seus estudos. Por isso, este artigo tem como objetivo verificar o acesso e a permanência de alunos em cursos EaD na Universidade Estadual de Goiás (UEG), em meio ao aumento no número de acadêmicos optando por essa modalidade. Utilizar-se-á para isso, uma abordagem quanti-quali, que inclui levantamento bibliográfico e pesquisa documental, a pesquisa destaca a importância de compreender os fatores que influenciam a permanência dos estudantes nos cursos de EaD, com foco na UEG. A análise dos dados quanto ao número de matrículas e conclusão de cursos entre 2021 e 2023 revela variações consideráveis, sublinhando a necessidade de estratégias específicas para melhorar a retenção e o desempenho acadêmico. Os resultados indicam que, para efetivamente promover a igualdade educacional, é essencial implementar ações como: suporte acadêmico e tecnológico, disponibilização de materiais didáticos de qualidade e um atendimento técnico contínuo. A médio e longo prazo ações afirmativas como: disponibilidade de bolsas, implantação de laboratórios de inclusão digital que atendam às necessidades específicas dos discentes em cursos a distância, garantindo-lhes o suporte necessário para concluir seus estudos com sucesso.