A educação inclusiva nas escolas é essencial para garantir acesso igualitário a uma educação de qualidade, independentemente das diferenças individuais dos alunos. Ao criar um ambiente acolhedor e adaptado às necessidades de cada estudante, a educação inclusiva não apenas beneficia os alunos com deficiência, mas também enriquece a experiência educacional de toda a comunidade escolar. Ballard (1997) ressalta que a educação inclusiva se caracteriza pela não discriminação com base em deficiências, cultura ou gênero, abrangendo todos os alunos sem exceção. Todos os estudantes têm direito a um currículo culturalmente rico e em tempo integral, adequado à sua idade. Skrtic (1991; 1996; 1999) complementa essa visão, sugerindo que o movimento em prol da educação inclusiva pode fornecer a base necessária para remodelar a educação pública de acordo com as exigências do século XXI. A metodologia de revisão bibliográfica sistemática, conforme utilizada no trabalho, visa reunir, avaliar criticamente e sintetizar estudos anteriores sobre o tema (SAMPAIO; MANCINI, 2007). Foram analisados artigos, teses e pesquisas científicas, tanto recentes quanto de referência. Após a seleção, realizou-se a leitura e análise crítica das informações, optando-se por apresentar todos os dados para permitir uma comparação entre eles. Concluindo que, a educação inclusiva não se limita às questões de deficiência e pessoais; ela abrange toda a comunidade escolar, independentemente de cor, raça, etnia, classe social ou contexto social. Isso não só influencia as atividades acadêmicas, culturais e sociais, mas também molda as atitudes e ações do cotidiano, destacando sua importância para uma sociedade mais igualitária e inclusiva. Ela é um pilar fundamental para uma educação verdadeiramente democrática e para a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os seus membros.