O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) constitui-se enquanto grave problema de saúde pública a nível mundial, trazendo essa realidade para o nosso país, o número de pessoas que sofrem de ansiedade são altíssimos. Pesquisas mostram que o Brasil é o país com mais pessoas ansiosas no mundo. Associando essa problemática ao contexto das escolas brasileiras, a nossa prática docente na escola nos faz perceber a seriedade dessa questão, lidamos com estudantes que apresentam sintomas característicos de pessoas com transtorno de ansiedade, ou mesmo outros tipos de transtornos que afetam a sua vida. Nessa perspectiva consideramos que tais condições podem ser vista como obstáculo para o aprendizado desses jovens, haja visto que, a formação integral destes passa a ficar fragilizada, já que, para você aprender, é preciso que esteja bem, em todos os aspectos. Esse texto apresenta um relato de experiência sobre uma prática docente desenvolvida com estudantes do ensino médio em uma escola pública estadual no Cariri Paraibano. As ações desenvolvidas no âmbito dessa prática foram realizadas na disciplina de Sociologia com caráter interdisciplinar com disciplinas de outras áreas do conhecimento. Para tanto, utilizaremos da análise descritiva e exploratória acerca das práticas educativas que foram desenvolvidas no âmbito do projeto Problemas “imaginários”, sofrimentos reais: Diálogos sobre ansiedade no ambiente escolar durante o ano letivo de 2023. Proposta relevante frente a necessidade de se desenvolver ações que propiciem o controle, a prevenção e o combate da ansiedade, com foco na aprendizagem e bem estar dos discentes, ou seja, auxiliar na vida acadêmica e pessoal destes. Para tal reflexão nos pautamos em autores como, De Souza (2020), Oliveira (2020) e Meucci (2015). Dessa forma, buscamos identificar e analisar quais são as estratégias e a forma como esse jovens/estudantes lidam com as questões supracitadas.