A inclusão de crianças autistas na educação infantil envolve não apenas a adequação de métodos de ensino, mas também a sensibilização e capacitação dos profissionais da educação, além da estruturação de um ambiente escolar acolhedor e estimulante. Um dos principais desafios é a quebra de paradigmas e preconceitos. Ainda existe uma falta de compreensão sobre o autismo, o que pode levar a práticas excludentes. Outro desafio é a necessidade de formação continuada dos docentes para que possam atender às necessidades específicas dessas crianças. A falta de recursos didáticos e de infraestrutura adequada nas escolas também são barreiras significativas. Além disso, a comunicação entre instituição e família é essencial, mas nem sempre é eficaz, o que pode dificultar o processo de inclusão. Para ultrapassar esses desafios, é fundamental que as práticas docentes sejam pautadas na empatia e no respeito às diferenças. O uso de metodologias ativas que promovam a participação efetiva das crianças no processo de aprendizagem, é uma estratégia valiosa. A personalização do ensino, com planos pedagógicos que considerem as habilidades e interesses de cada criança, é outra prática docente recomendada. Neste sentido, essa pesquisa de cunho bibliográfico, objetiva analisar as produções científicas que abordam as concepções de professores/as sobre o autismo na educação infantil, seus desafios e suas práticas docentes. Utilizando-se das palavras-chave: Educação infantil, desafios e práticas docentes, autismo, inclusão e suas variantes semânticas. Esperamos que este trabalho possa provocar reflexões sobre a importância da inclusão de crianças autistas na educação infantil e nos desafios enfrentados pelos professores e como as suas práticas docentes podem contribuir para que de fato a inclusão aconteça, fazendo da educação um espaço de verdadeira inclusão e respeito as singularidades de cada indivíduo.