Este trabalho consiste na realização de uma reflexão sobre a experiência formativa vivenciada, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação para Aprendizagem, da Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia. Trata-se, portanto, de um relato, realizado sob o olhar do autor, do percurso de construção conceitual da avaliação de aprendizagem. Desse modo, o objetivo deste artigo é refletir a cerca da importância desse tema, tanto nos cursos da Graduação como no Grupo de Estudos para a formação de professores/as. A metodologia empregada na construção deste relato se traduz em realizar uma retrospectiva dos conteúdos estudados e debatidos nos últimos três anos, abarcando as abordagens teóricas e as contribuições que resultaram das discussões realizadas. Ao final desse processo, extrai-se que, ao lidar com as mais diferentes concepções teóricas sobre avaliação, que se deve avaliar a aprendizagem dos estudantes e não os estudantes em si. A Avaliação, nesse viés, não deve ser concebida como o recorte de um momento performático de aprendizagem, mas a avaliação do percurso formativo dos/as estudantes: o quanto sabiam, sabem e podem vir a saber, dentro do processo de construção do conhecimento; Não para julgá-lo, mas para contribuir na construção das aprendizagens. A avaliação, dessa forma, deve ser vista como uma Avaliação para Aprendizagem, pois se reflete numa concepção avaliativa inclusiva e democrática por natureza que não se resume ao diagnóstico e não se propõe, como dito, ao julgamento, mas a partir desse diagnóstico, que deve ser contínuo, contribuir com a construção do conhecimento pelos/as estudantes.