O objetivo é fornecer uma compreensão sobre o tema, contribuindo para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais eficazes. Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre a gamificação como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem. Por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, investiga-se as diversas abordagens teóricas que embasam essa prática pedagógica, fornecendo um panorama dos principais pesquisadores e suas contribuições para o campo da gamificação na educação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com base em uma análise de artigos científicos de pesquisadores nacionais e internacionais, com enfoque nas teorias, conceitos e benefícios bem como nas preocupações e desafios que podem surgir ao implementar essa abordagem. No campo das teorias, destaca-se a Teoria da Autodeterminação e a teoria do Fluxo de Csikszentmihalyi. A última descreve um estado de total engajamento, onde as pessoas ficam cem por cento presentes e focadas. A teoria da autodeterminação, proposta por Edward Deci e Richard Ryan, sustenta que a motivação humana é impulsionada por três necessidades psicológicas fundamentais: autonomia, competência e relacionamento. Pesquisadores como Amy Jo Kim e Yu-kai Chou argumentam que por meio de elementos como metas claras, feedback imediato e desafios progressivos, pode criar um estado de fluxo nos estudantes, levando a uma maior concentração, engajamento e aprendizagem. Concluiu-se que os elementos de jogos utilizados, como pontuação, desafios e recompensa tem se mostrado uma abordagem inovadora no campo da educação, ao implementar requer pensar acerca dos desafios práticos, concepções pedagógicas e formação docente. A gamificação pode ajudar na retenção de conhecimento e no desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais, revelando-se uma estratégia promissora para engajar e motivar os estudantes.