O trabalho visa abordar a rotina escolar de uma escola pública municipal em Fortaleza, a partir do que acontece no corpo dos e das estudantes, descrevendo esse ambiente na relação com esses corpos. dentro do processo de aprendizagem, questionando se a ênfase na disciplina, uniformidade e obediência é condizente com as escolas ditas escolas do século 21, levantando reflexões sobre o papel do corpo no processo educacional. Argumentamos que a Educação Tradicional muitas vezes fragmenta o corpo, tratando-o como uma ferramenta disciplinada e obediente, em detrimento de uma abordagem mais integradora e sensível. O objetivo do artigo é iniciar um diálogo sobre corpos disciplinados na escola, buscando uma visão mais ampla do processo de ensino-aprendizagem. A metodologia utilizada inclui análise do contexto escolar, vivências dos autores e revisão de literatura sobre corpo e aprendizagem. Na discussão, são apresentadas críticas ao modelo educacional tradicional, que separa mente e corpo, enfatizando a racionalidade em detrimento da sensibilidade. Propomos uma educação que considere o corpo como parte integral do processo de aprendizagem, valorizando a experiência sensível e o aprendizado multidimensional. Por fim, deixamos como processo de reflexão a importância de uma abordagem mais ampla e integrada na educação escolar, que reconheça a complexidade do ser humano e promova uma aprendizagem significativa e criativa, incorporando o saber sensível e o corpo como elementos essenciais no processo educacional.