O número de endividados no Brasil, de maio de 2021 a fevereiro de 2024, têm aumentado gradualmente (Serasa, 2024). Tal fato pode estar relacionado à ausência de noções básicas de economia doméstica pela população e este tema não ser estudado de uma forma substancial na matemática escolar. Na BNCC (2017), passou-se a dar maior relevância aos conceitos e às formas de aplicação da educação financeira nas salas de aula, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio. Concomitante a essa temática, o uso de jogos na educação vem sendo uma estratégia cada vez mais utilizada por docentes de diversos componentes curriculares, uma vez que essa prática estimula os alunos ao estudo do tema que pode facilitar a aprendizagem. Assim sendo, este trabalho tem por objetivo geral analisar determinados tipos jogos, comerciais, quanto às suas potencialidades para o ensino da matemática financeira. Acredita-se que este trabalho é relevante para que os professores possam explorar diferentes recursos e ensinar seus alunos na tomada de decisões no que se refere a gestão financeira de seu dinheiro e das finanças de suas casas. Diante disso, esse trabalho adotou uma metodologia de abordagem qualitativa, sustentada em um mapeamento sistemático sobre jogos clássicos desenvolvidos por empresas brasileiras, com buscas em sites de empresas na internet, e a partir de tais buscas elencar característica, restrições e potencialidades, bem como os conceitos, os quais podem ser tratados em educação financeira. Desse modo, o presente artigo apresenta uma coletânea de jogos diversificando o trabalho pedagógico na relação entre os alunos e os professores, levando-os a explorarem temas da matemática financeira ao realizarem com os alunos jogos como: Banco Imobiliário, Monopoly, Renda Passiva, entre outros.