O presente trabalho faz um recorte da importância de desenvolver uma educação sexual no espaço educacional. Pois, entende-se que a sexualidade está presente na escola de diversas formas, mas ainda é tratada de maneira omissa e/ou sem a devida importância, tornando-se apenas uma pauta do currículo oculto. Desde os tempos mais remotos as comunidades escolares já expressavam o desejo de falar sobre o assunto, mas a escola não se mostra(va) preparada para tal. Partindo do objetivo geral “compreender a importância da escola no diálogo sobre educação sexual com os(as)/dos(as) alunos(as); e de forma mais específica: identificar aspectos da sexualidade dos(as) alunos(as) que tornam a escola um ambiente propício para discussão e orientação sobre a sexualidade; discutir as concepções de sexualidade que circulam na sociedade e seus reflexos na escola; compreender a sexualidade como um dispositivo presente na educação escolar, apresenta-se a justificativa que nos dias atuais percebe-se na escola um ambiente em que a sexualidade é muito presente nos comportamentos, na oralidade e nas formas de repreender os diferentes sujeitos que demonstram qualquer expressão direcionada à temática. Logo, faz-se necessário que profissionais e alunos(as) dialoguem mais sobre o assunto a partir de um viés educativo com segurança no diálogo e sem pudor falando naturalmente sobre a sexualidade. A partir de autores como Foucault (2010), Louro (2018), Nascimento e Cardoso (2018), Nascimento (2023) vimos a sexualidade como um ponto inerente à saúde e à formação humana fazendo parte do convívio familiar a escolar. É uma temática presente e ao mesmo tempo omissa na escola e contribui para tal, os tabus, a falta de segurança e o receio a reação de alguns pais quando a escola busca dialogar sobre sexualidade.