Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

REPRESENTAÇÃO DOS CORPOS FEMININOS NEGROS NO ROMANCE "A COR PÚRPURA".

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Neste trabalho, objetivamos analisar a representação de gênero e raça em um romance epistolar afro-americano. Para tanto, a pesquisa toma como corpus a obra "A cor púrpura", da escritora e ativista feminista norte-americana Alice Walker, observando as críticas sobre desigualdade de gênero, raça e classe social. Nesse enredo, a partir da narrativa de vida das protagonistas Celie e Shug Avery, é retratada a vivência da mulher negra na época da segregação racial. Dessa forma, analisamos as imagens de controle (Collins, 2019) sobre os corpos negros femininos das protagonistas, visto que a representação dessas imagens ainda está associada à subserviência, à subalternização e à hipersexualização. Assim, realizamos uma análise literária de passagens dessa narrativa para investigar como o racismo e o sexismo atingem os corpos das personagens, além de retratar a superação da protagonista Celie em uma perspectiva do empoderamento, com o despertar da sensibilidade e sexualidade da mulher negra. Para esta pesquisa, utilizamos o método comparativo e bibliográfico, por se tratar de uma abordagem que visa analisar e comparar teorias de diferentes autores, por uma perspectiva interseccional, sobre gênero e raça, para que, assim, seja possível a construção de uma perspectiva crítica e reflexiva do romance de Alice Walker, privilegiando não somente a narrativa de dor e sofrimento dos corpos negros femininos, mas também o lugar do corpo sensível e digno de afeto, bem como o romper do silenciamento histórico vivenciado pelas mulheres negras. Como aporte teórico, este trabalho ampara-se nos estudos de literatura, gênero e raça, a partir dos seguintes referenciais: Patrícia Hill Collins (2019), bell hooks (2020) (2023), Audre Lorde (2020), Judith Butler (2003), Simone de Beauvoir (1949), Frantz Fanon (2020), Lewis Gordon (2023), Kabengele Munanga (2019) e Robert Young (2005).

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