Este artigo tem como objetivo analisar a implementação do Novo Ensino Médio (NEM) na cidade Caxias-MA, com foco na perspectiva dos docentes diante da denominada “crise do Ensino Médio”. Fundamentado em dados negativos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o estudo aborda a construção da suposta crise no Brasil e os elementos apontados pelos defensores da reforma do Novo Ensino Médio, a base teórica se estabelece a partir das questões que norteiam as políticas educacionais do país, como também as interlocuções com a História do Ensino de História, no tempo presente. Utilizando em conjunto os dados de documentos oficiais do governo brasileiro, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e as normativas estabelecidas pelo Ministério da Educação, que alicerçam o rol de fontes utilizadas para a nossa pesquisa, além das entrevistas, feitas a partir da aplicação de questionário com o grupo focal da nossa pesquisa, professores e discentes da Educação Básica. A análise se concentra, então, nas estratégias dos professores de História da Rede Estadual de Caxias, destacando os problemas na imposição da reforma e a tentativa de implementá-la, evidenciando também a falta de debates e a avaliação da realidade brasileira pelos envolvidos.