A gramática é o conjunto de prescrições que governam a estrutura e uso de uma língua, sua importância fornece ferramentas necessárias para a comunicação, garantindo clareza e compreensão entre os falantes. No entanto, muitos são os desafios quanto ao seu ensino nos âmbitos educacionais, haja vista que há uma tendência de enfatizar a memorização de regras, em detrimento da compreensão do contexto em que essas regras são aplicadas na prática, o que leva os alunos a encararem como algo limitado e desinteressante. Diante dessa realidade, surge a questão: qual é a melhor maneira de ensinar gramática? Que didática deve ser adotada? Além disso, questiona-se a existência de uma definição de “certo” e “errado”, entre outros aspectos relevantes relacionados ao tema. Sob essa ótica, considerando as inúmeras manifestações, o presente trabalho busca discutir como a didática utilizada pelo professor de Língua Portuguesa pode influenciar positivamente e negativamente o aprendizado do aluno. Assim, foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com base em artigos disponíveis no Portal Periódicos Capes e Google Acadêmico, destacando os obstáculos e alternativas no que tange ao assunto central. Feito isso, os principais resultados alcançados apontaram que uma abordagem flexível e inovadora que integre atividades epilinguísticas, exemplos contextualizados e feedback construtivo tende a promover uma compreensão mais sólida e duradoura. Por outro lado, estratégias engessadas, como vícios linguísticos e exercícios metalinguísticos, podem resultar em aprendizado superficial e desmotivação por parte dos discentes Portanto, implementar pesquisas a respeito da problemática torna-se primordial para a eficácia do ensino de gramática, bem como para o desenvolvimento do professor de Língua Portuguesa.