A Química muitas vezes envolve conceitos microscópicos e abstratos que a tornam uma “vilã” do Ensino Médio. Assim, o desenvolvimento de estratégias modernas e simples, utilizando recursos didáticos diversos, é recomendado para dinamizar o processo de aprendizagem em Química. No contexto do brincar, a criança aprende de maneira mais natural e menos pressionada, o que facilita este desenvolvimento, possibilitando uma abordagem lúdica para atrair o interesse dos estudantes e fugir das práticas tradicionais. Este trabalho propõe uma dinâmica que utiliza materiais de fácil aquisição, tais como fita adesiva e tecido TNT, e a participação dos discentes para facilitar o entendimento sobre o ciclo de Chapman que descreve a formação e destruição de ozônio na estratosfera. Tal proposta se vale de um experimento executável em sala de aula com o objetivo de transportar, por analogia, os resultados obtidos na atividade para o conceito pretendido. Desenvolvido no contexto do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) para a turma de terceiro ano do curso técnico em Meio Ambiente do IFBA Campus Vitória da Conquista, a atividade lúdica foi construída com base na categorização de “jogo funcional” e nível I de interação, onde objetiva a manipulação de materiais que funcionem como simuladores de um conceito conhecido pelo professor, mas não pelo estudante, dentro de algumas regras preestabelecidas, em que não haja vencedores ou perdedores, primando-se pela cooperação. Avaliada de maneira qualitativa, baseada na descrição, observação e interpretação do fenômeno em estudo, a partir da investigação de dados coletados e sua forma de transcrição ou registro, a dinâmica se mostrou como uma ferramenta promissora, proporcionando uma experiência educacional dinâmica e estimulante no ensino do conceito em questão.