A alfabetização, faz parte de uma importante etapa que contribui para a evolução intelectual do aluno, possibilitando ao indivíduo a oportunidade de ler e compreender o que está ao seu redor. É também um processo permanente, mas que ocorre de maneira gradativa que vai além de codificar e decodificar. Sendo um problema de teor neurobiológico e genético, a dislexia não afeta a inteligência da criança. Mas o processo de alfabetização se tornar um grande desafio, em vista que a leitura para alunos disléxicos exige um esforço muito maior. Com isso, o professor possui papel fundamental na identificação e possíveis intervenções através de práticas pedagógicas adequadas a realidade destes discentes. Para isto, este artigo tem como objetivo geral compreender o trabalho docente a partir da experiência vivenciada na escola com alunos com dislexia durante o processo de alfabetização. Também, busca refletir a importância dos professores que atuam no processo de alfabetização em conhecer o que significa a dislexia; bem como, contribuir para o desenvolvimento de crianças com essa condição, durante esse processo. A metodologia adotada na pesquisa é do exploratória de natureza qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada direcionada a uma professora do 1º ano do ensino fundamental de uma escola de ensino público da cidade de Sobral-CE. Por fim, obteve-se dados no sentido de se compreender a partir da percepção da participante da pesquisa sobre seu conhecimento acerca dos transtornos de aprendizagem em questão e alguns aspectos do seu trabalho docente que contribuíram para evolução do aluno com dislexia. Pois além do diagnóstico multidisciplinar, o professor deve estar preparado e apto para identificar os possíveis sinais de dislexia para então promover práticas educativas diferenciadas e inclusivas que proporcione o desenvolvimento adequado das crianças com esse distúrbio.