O artigo investiga o papel da afetividade e das tecnologias digitais como ferramentas essenciais no processo de inclusão educacional e formação cidadã de estudantes com deficiência. Ele destaca como essas ferramentas podem criar oportunidades significativas nas interações pedagógicas e sociais. O estudo se fundamenta nas ideias de Pestalozzi e Henri Wallon, definindo a afetividade como um instrumento de aprendizado poderoso no desenvolvimento cognitivo do ser humano; Piaget, Vygotsky, Paulo Freire e Dewey que estabelecem as bases do construcionismo de Seymour Papert, permitindo que o aluno expresse seu estilo cognitivo, onde parte do entendimento que o estudante aprende, usam a razão e a emoção, centrando-se no pensar, criar, desafio, conflito e descoberta, sendo que o computador deve ser usado como uma máquina a ser ensinada; a aprendizagem é vista como uma construção; os erros são considerados fontes para novas reflexões; o centro da aprendizagem está no educando e não no professor. Aborda a abrangência do trabalho docente e seu papel no processo inclusivo, reconhecendo a importância das manifestações emocionais dos educandos, e a exploração das variantes afetivas do grupo envolvido, assim como capacitar o estudante com técnicas através da utilização das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. Os dados apresentados incluem resultados de experiências pedagógicas realizadas nas escolas municipais de Maranguape, onde alunos com deficiência mostraram progressos significativos no uso do computador, adquirindo autonomia e exercendo sua cidadania por meio da aprendizagem digital, destacando a importância da linguagem não verbal e da observação na aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes com deficiência, tanto cognitivo, psicomotor quanto afetivo. A conclusão do estudo ressalta que a combinação da afetividade e das tecnologias digitais facilita as coisas para pessoas sem deficiência e torna as coisas possíveis para pessoas com deficiência.