Observa-se que após a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus ou SARS-CoV-2, a saúde mental da sociedade foi bastante afetada, principalmente de crianças e adolescentes, uma vez que em detrimento do isolamento social para proteger a saúde física foram privadas das experiências de socialização com seus pares. Neste sentido este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a promoção da saúde mental na escola visando reduzir nos estudantes os índices de ideação suicida, depressão, ansiedade, buscando a prevenção primária em saúde mental, fortalecendo o repertório de enfrentamento ao sofrimento emocional. Ante o exposto, o presente estudo é um relato de experiência com características do enfoque qualitativo, produto de intervenções realizadas com alunos do último ano de escolarização do ensino fundamental em uma escola pública municipal de Fortaleza localizada no bairro Jardim Cearense. As ações foram executadas na escola durante o ano letivo de 2023 abordando inúmeros temas levantados pelos próprios alunos de acordo com um cronograma estabelecido em reuniões. Ficou notório nesse trabalho a necessidade de a escola oferecer espaços que deem mais atenção à saúde mental dos adolescentes, ampliando a interação e colaboração entre a estratégia saúde da família e a escola. Espera-se, assim, contribuir com o delineamento de práticas educativas sustentáveis e apontar caminhos para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde mental do adolescente. Portanto, o projeto atestou que o sucesso das ações praticadas depende da capacidade ativa da troca de aprendizados, diálogos e integração das diferenças.